23 de mai. de 2008

Mata o velho, mata!

"Fidel não vai sobreviver às quatro horas e meia de Che", brinca Steven Soderbergh.


Benicio del Toro interpreta Che

Steven Soderbergh que apareceu com o inovador Sexo, Mentiras e Videotape (1989), dirigiu Erin Brockovich e Traffic (ambos em 2000) e a trilogia Onze Homens e um Segredo (2001), Doze Homens e Outro Segredo (2004) e Treze Homens e um Novo Segredo (2007) acabou de produzir um filme de, pasmem, quatro horas e meia.

O diretor brincou quando um jornalista lhe perguntou o que Fidel acharia do filme. "Durante a preparação, fiz cinco viagens a Cuba e nunca o encontrei. Sei que ele gosta muito de ver filmes, mas tem o costume de pausá-los para dar opiniões e fazer comentários inflamados. Se ele fizer isso com meu filme, acho que pode não sobreviver às quatro horas e meia", brincou.

Suuuuper a favor de obrigar o Fidel assistir. Se não morrer, vai provar do próprio remédio. Afinal Fidel entrou para o livro dos recordes Guiness por proferir o discurso mais longo da história da ONU - Organização das Nações Unidas: 4 horas e 29 minutos (duração do filme veja só a coincidência) em 29 de setembro de 1960.

Em Cuba, seu recorde foi de 7 horas e 10 minutos, feito durante o 3o Congresso do Partido Comunista de 1986.

Na verdade o filme conta a história do Che em duas partes: Revolução de Cuba e tentativa de expandir a revolução na América Latina. Todo mundo sabe que o Che morreu na Bolívia quando não conseguiu apoio, e os EUA estavam junto com os militares bolivianos no seu encalço.

Mas o
Soderbergh quer que seja visto como uma história única dividida em duas partes. Como o Tarantino fez com Kill Bill.

Vi primeiro na Folha.

O filme e os discursos do Fidel são quase tão longos quanto os meus posts...

Um comentário:

Magda Rocha. disse...

cara, eu vi um documentário detalhadíssimo sobre fidel e che.
e nossa, como eu odeio o fidel.
e como eu odeio a bolívia.
nego matou che. mas hoje exatamente na sala chiqueiro que o mataram, tem uma imagem dele tipos de santo e tal.
viadagem visceral.