31 de jul. de 2008

Melhores entrevistas do mundo: Solange Couto

Solange Couto passou por uma "situação constrangedora" na segunda-feira, 27. A definição é da própria atriz, que tirou ficou de calcinha na porta de um banco na Freguesia, em Jacarepaguá, zona oeste do Rio. Estressada com um funcionário da agência e sem conseguir passar pela porta giratória, Solange, nervosa, acabou tirando a bermuda. "Estava quase tirando a blusa quando passei mal", conta. Nesta terça-feira, 28, com a cabeça mais fria, ela disse ao EGO que se sente arrependida e envergonhada. Mas não desistiu de processar o banco. "Me sinto muito lesada pelo cara ter me feito ficar tão nervosa a ponto de passar por essa situação", diz a atriz, que está escalada para "Três Irmãs", próxima novela das 19h.

EGO: O que aconteceu no banco?

SOLANGE COUTO: Fui à Caixa Econômica Federal da Freguesia (zona oeste do Rio de Janeiro) e, antes de ir para a porta giratória, coloquei várias coisas da minha bolsa no porta objetos e deixei tudo que poderia travar a porta. Daí, ele (o funcionário) pediu para eu abrir a bolsa, vasculhou tudo e viu que não tinha nada. Daí me mandou entrar, mas a porta travou de novo. Perguntei o que eu precisava tirar mais e ele respondeu irônico: a roupa. Tirei a bermuda e estava quase tirando a blusa quando passei mal.

Mas ficou mesmo de calcinha?

SOLANGE COUTO: Fiquei sim e ia ficar de sutiã também, mas passei mal. As pessoas me acudiram porque viram que ele foi muito abusado comigo.

E pretende processar a agência por qual motivo?

SOLANGE COUTO: Vou processar a agência, mas o que queria mesmo era processar aquele cidadão. Vou entrar com processo por constrangimento, danos mores, preconceito... Tudo a que tenho direito. Ele foi muito debochado me mandando tirar a roupa.

Preconceito? Você acha que foi vítima de racismo?

SOLANGE COUTO: Pode ser. Ele era branco. Estava sem óculos e todo mundo sabia que eu era eu. Não tinha necessidade para aquela palhaçada toda.

Não é a primeira vez que você se envolve em confusão. Primeiro quando defendeu um mendigo no supermercado, depois quando defendeu uma camareira que foi acusada de roubar a bolsa de Christiane Torloni, em "O Clone". Não tem medo de ficar com fama de barraqueira?

SOLANGE COUTO: De jeito nenhum. Eu só faço valer os meu direitos. Sou a pessoa mais calma do mundo. Não gosto de ter privilégios por ser atriz. Vou ao banco e fico fazendo ponto de cruz na fila. Faço questão de entrar na fila. As pessoas me confundem muito com a Dona Jura (personagem da atriz em "O Clone"), mas eu não sou como ela. Estou arrependida e muito envergonhada, mas também me sinto muito lesada pelo cara ter me feito ficar tão nervosa a ponto de passar por essa situação.

no EGO

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