E agora pasmem: nenhuma tem mais de 16 anos! Mas não pára por aí não. Após investigar porque o colégio se transformou numa maternidade descobriram que quase metade das adolescentes grávidas confessou que fizeram um pacto para engravidar e criar os filhos em conjunto.
Elas se cumprimentavam quando engravidavam e planejavam chá de bebês para montar o enxoval dos futuros filhinhos. Um dos pais é - surprendentemente- um mendigo de 24 anos que obviamente não tem casa nem emprego. Provavelmente nem hábitos mínimos de higiene.
As futuras mamães se negaram a serem entrevistadas, mas uma recém-formada na escola, que deu a luz no seu primeiro ano, declarou: "Elas estão tão felizes de ter alguém que as ame incondicionalmente. Eu tentei explicar que é difícil se sentir amada quando o bebê está chorando para ser amamentado às 3 horas da madrugada".
E, talvez, o colégio tenha inadvertidamente colaborado involuntariamente para o problema. As aulas de educação sexual para os calouros incluem visitas para uma creche que presta serviços gratuitos para mães adolescentes.
A escola está pensando em oferecer métodos contraceptivos, mas é provável que a idéia não vingue, pois a cidade é muito católica.
Uma colega das garotas grávidas disse: "Ninguém ofereceu a elas uma opção melhor".
Mas este fato pitoresco não esconde que é cada vez mais maior o problema de gravidez precoce entre as teens norte-americanas. Falta prevenção e políticas sérias de saúde e sobram hipocrisia e decisões governamentais equivocadas.
Tem estados em que a educação sexual se limita a pregar os benefícios de se manter virgem ao invés de explicar métodos de contracepção. Não parece ser muito sensato, e este surto de gravidez comprova a tese de que informar ainda é a melhor opção.
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