6 de jun. de 2008

Salto alto fortalece musculatura pélvica

Símbolo fetichista e inimigo dos médicos ortopedistas, o sapato de salto alto pode estar próximo da redenção. O uso freqüente do calçado fortalece a musculatura pélvica e pode provocar um impacto positivo sobre a vida sexual feminina, segundo uma pesquisa feita pela urologista italiana Maria Cerruto. "Do ponto de vista urológico, uma diferente posição do tornozelo pode influenciar a atitude do pavimento pélvico", defende ela. A região, relacionada com o orgasmo, é conhecida como "musculatura do prazer".



Fetiche - Para o diretor do Instituto Paulista de Sexualidade, o terapeuta Oswaldo Rodrigues Jr., o salto pode expressar sentimentos de submissão ou dominação. "No caso dos saltos muito altos, com os quais a mulher fica praticamente sobre a ponta dos pés, sobressai a sensação de submissão, no sentido de ter o impedimento do movimento, de ter uma necessidade de ajuda para se locomover. Há também o homem submisso, que procura na parceira de salto alto a idéia de uma mulher dominadora", diz.

Na opinião de Rodrigues, a imagem erotizada do sapato de salto alto é uma convenção social. "Ao usar um salto, a curvatura da coluna aumenta, forçando uma lordose. Ou seja: o bumbum fica mais empinado, é preciso requebrar para caminhar melhor. Normalmente esperamos ver as mulheres de salto alto em festas, em ocasiões de apelo social. Esta situação é uma demonstração que insinua o seguinte: "estou mais disponível agora do que em outros momentos". É um código cultural partilhado por homens e mulheres. Note que a mulher, quando pretende se desvencilhar desta relação, faz uso de sapatos baixos. Não é à toa que as freiras, por exemplo, nunca usam saltos finos e altos".



Todo mundo sabe que salto alto é sexy, muda a postura, projeta o bumbum e fortalece as pernas. Mas que exercita o "músculo do prazer" feminino para mim é novidade. É a ciência desvendando um pouco mais do universo feminino.

Deve ser por isso que mulheres ficam tão excitadas em liquidação de loja de calçados...

História completa no UOL.

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