Núbia Lafayette, uma grande cantora, que é pouco reconhecida nos tempos atuais (Núbia who?) é uma das representantes da música dor de cotovelo, fossa ou música de corno (escolha o que mais preferir). E eu adoro!
Para que Emocore, se existe Núbia? As músicas delas são mais cativantes! Ela não fazia caretas, não fazia pose de rebelde. Segurava o microfone corretamente e não corria de um lado para o outro para demonstrar excitação emocional extrema. Ela simplesmente cantava.
Para que Emocore, se existe Núbia? As músicas delas são mais cativantes! Ela não fazia caretas, não fazia pose de rebelde. Segurava o microfone corretamente e não corria de um lado para o outro para demonstrar excitação emocional extrema. Ela simplesmente cantava.
Devolvi o cordão e a medalha de ouro,
E tudo que ele me presenteou
Devolvi suas cartas amorosas,
E as juras mentirosas,
Com que ele me enganou.
Devolvi a aliança e também seu retrato
Para não ver o seu sorriso
no silêncio do meu quarto.
Nada quis guardar como lembrança,
Prá não aumentar meu padecer.
Devolvi tudo
Só não pude devolver
A saudade cruciante
Que amargura meu viver.
Devolvi a aliança e tambem seu retrato.
Para não ver seu sorriso
No silêncio do meu quarto.
Nada quie guardar como lembrança.
Para não aumentar meu padecer.
Devolvi tudo,
Sá não pude devolver,
A saudade cruciante,
Que amargura meu viver...
Desculpe, meu amor, o que eu lhe digo,
Mas meu bem, não é comigo, que você deve lamentar.
Você nunca foi um bom marido,
Não cumprindo o prometido que jurou aos pés do altar.
É triste confessar, mas é preciso,
Você não teve juízo em dizer que não me quis.
Perdoa, meu amor, não sou fingida,
Não é só casa e comida, que faz a mulher feliz.
Noites, quantas noites, eu passava,
Por você abandonada, a chorar na solidão.
E quando eu reclamava, você ria,
Me dizendo que ficava, no escritório, no serão.
Agora você tenha paciência,
Eu lhe peço, por clemência,
Deixe em paz meu coração.
Repito o que todo mundo diz:
Não é só casa e comida, que faz a mulher feliz.
Noites, quantas noites, eu passava,
Por você abandonada, a chorar na solidão,
E quando eu reclamava, você ria,
Me dizendo que ficava, no escritório, no serão.
Agora você tenha paciência,
Eu lhe peço, por clemência,
Deixe em paz meu coração.
Repito o que todo mundo diz:
Não é só casa e comida, que faz a mulher feliz.
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