Do site Ipsilon:
"A vida real de Herman Rosenblat era tão extraordinária que já tinha dado um prémio (melhor história de amor num concurso de São Valentim de um jornal norte-americano), estava a dar um livro ("The Angel at the Fence: The True Story of a Love that Survived", edição Berkley Books, uma unidade do grupo Penguin) e ia dar um filme.
Já não vai: algumas das memórias que Herman Rosenblat tem do Holocausto são verdadeiras, mas não todas, e desta vez a editora desmontou a história a tempo de mandar parar as rotativas (mas não a tempo de evitar que Oprah Winfrey convidasse o autor para se sentar no seu sofá com vista para milhões de televisores em todo o mundo e anunciasse, coming next, "a melhor história de amor" em 22 anos de programa). "
Não é a primeira vez que a Oprah promove uma biografia fantasiosa.
O caso de Rosenblat é mais uma fraude literária descoberta neste ano.
Em março, uma editora americana recolheu os exemplares da autobiografia Love and Consequences ("Amor e Conseqüências", em tradução livre), escrito por Margaret B. Jones, depois de a irmã da autora ter desmentido a história de que ela teria crescido na pobreza e ter atuado como traficante de drogas para uma gangue em Los Angeles.
Poucos meses antes, outra falsa autobiografia de uma suposta sobrevivente do Holocausto foi revelada.
Em Misha: A Memoire of the Holocaust Years, a autora, que se apresentava como Misha Defonseca, inventou a história de que ela era uma judia que sobreviveu na companhia de uma matilha de lobos à ocupação nazista na Europa.
Posteriormente, descobriu-se que seu verdadeiro nome era Monique De Wael e que ela não era judia.
Segue a minha sugestão para promover no Clube do Livro da Oprah:
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