Para evitar a baderna e a destruição do grupo, fêmeas de lêmures, sagüis e bonobos ocupam a liderança
Os primatologistas estão acostumados a observar grupos de macacos cujo líder é sempre um macho, mas, de vez em quando, lá está uma fêmea no posto mais alto da hierarquia. Mas de que forma e em quais circunstâncias elas conquistam tal status?
É o que muitos pesquisadores desejavam saber. Estudo recente publicado na revista PLoS One, oferece um explicação curiosa para o fenômeno.Usando um modelo virtual que simula a interação entre primatas, cientistas da Universidade de Groninger, Holanda, observaram que a fêmea assume o poder quando há excesso de machos no grupo, o que geralmente resulta em baderna, isto é, em freqüentes disputas para alcançar a liderança.
Com os dados obtidos na simulação, os cientistas foram a campo testar a hipótese, confirmando-a em grupos de lêmures, de diversas espécies de sagüis e até de bonobos (os primatas que mais se parecem com o ser humano). Obviamente, a fêmea que planeja ser líder tem de encarar um combate com o macho dominante do momento, tendo a desvantagem de ser fisicamente mais frágil.
No entanto, a tarefa fica mais fácil porque, aparentemente, o clima beligerante no grupo deixa o líder macho cansado de tantas lutas e eventualmente ferido, o que aumenta as chances de vitória da candidata. Segundo os autores, esse mecanismo parece ser uma forma de evitar a autodestruição do grupo. Eles acreditam ainda que uma dinâmica semelhante possa ocorrer também entre seres humanos.
Deve ter uma fêmea por trás arquitetando
uma briga para assumir a liderança
Peraí, deixa ver se eu entendi. Um bando de macho se digladiando, vem uma fêmea (que deve ser macho pacas) mostra o seu pau - vibe Adriane Galisteu - e dá um couro no macho alfa assumindo a liderança.
Será que a Hillary Clinton está por trás do aumento das hostilidades do Barack Hussein Obama Jr. e do John Sidney McCain III?Será este o verdadeiro Girl Power? As Spice Girls não sabiam de nada...
Nenhum comentário:
Postar um comentário